Primeira Vez com o Meu Tio
- Paul Efft
- Jan 8, 2024
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Eu lembro até hoje da primeira vez que vi ele pelado. A gente tinha ido jogar bola, coisa que ele me ensinou a gostar desde pequeno, mas nunca tinha me levado junto para uma partida de verdade. Com adultos e tal. E o primeiro dia ficou gravado na minha memória pra sempre.
Era um sábado de manhã e eu me levantei da cama às seis horas. Eu odeio acordar cedo, especialmente no final de semana. Nunca gostei quando criança e ainda agora, depois de adulto, continuo odiando. Porém, se tratando de futebol, eu estava sempre disposto. E adicionando o meu tio à equação, não tinha desculpa pra eu não levantar.
Não vou mentir, dizendo que nunca tive uma queda por ele. Desde pequeno eu já sentia algo diferente em relação ao meu tio, mas naquela época eu não sabia ao certo o que era. Eu achava ele bonito, charmoso e carinhoso. Era sempre divertido tá perto dele. O jeito que ele sorria pra mim quando vinha lá em casa visitar o meu pai. O jeito que ele deixava eu coçar a barba dele e depois me dizia, enquanto fazia um cafuné em mim, que quando eu crescesse eu teria uma barba igual a dele. Eu não entendia aquele sentimento naquela época, mas conforme eu fui crescendo e entendendo melhor sobre o mundo, sexo e o tesão, tudo fez sentido e eu finalmente saquei o porquê eu gostava tanto dele.
Porque eu queria ele. Eu queria, agora com dezoito anos, tocar a barba dele mais uma vez. Queria sentir as mãos dele fazendo cafuné em mim de novo. Mas essas coisas seriam estranhas de se fazer em um rapaz crescido. E ele tava certo sobre a barba.
Bati algumas pensando nele, naquele peito cabeludo e definido dele. Nas coxas grossas e musculosas. Na barba grande e farta. Nos braços fortes e acolhedores. E aqui eu vou contar um segredo pra vocês: desde os quinze anos eu faço isso só pensando nele. Já tentei imaginar outros caras e até vídeos pornô, mas as gozadas nunca foram iguais. Nunca tão intensas quando eu tenho ele na minha cabeça. Bato, gozo, soco consolo no meu rabo, tudo imaginando o meu tio. Às vezes me sinto mal de fazer isso, ou em pensar nessas coisas sobre ele, afinal ele é o irmão do meu pai, sangue do meu sangue.
Mas tenta explicar isso pro meu pau.
***
Ok, voltando pra sábado de manhã.
Meu despertador tocou e fui direto pro banheiro pra tomar um banho e acordar. Só depois de uma meia hora debaixo da água quente é que eu me sinto realmente pronto pra fazer as coisas do dia. Já li em alguns lugares que banho frio é melhor pra isso, porém eu odeio banho gelado.
Meus pais tão no quarto deles e só vão sair de lá depois das dez horas da manhã. São raras as vezes que eles levantam cedo no fim de semana.
Tal pais, tal filho.
Pensar no jogo de hoje me deixa nervoso. Eu nunca joguei com o meu tio. A gente já assistiu muitos jogos desde que eu comecei a praticar, mas por nossas idades serem muito diferentes, ele nunca me levou pra uma partida com os amigos dele. Até o dia de hoje.
Coloco o meu uniforme pro jogo e desço até a cozinha pra preparar um café preto e sem açúcar e comer uma fatia de pão. Enquanto faço isso, navego pelo Insta pra ver o que meus amigos andaram aprontando na noite anterior.
O jogo em si não é nada importante. É só uma partida normal da patota do meu tio. Um dos caras quebrou a perna e ele teve a ideia de me convidar pra cobrir a vaga que faltava.
E claro que eu aceitei. Óbvio que porque eu amo futebol, mas ainda mais pra poder ficar perto dele.
Conforme fui crescendo, as visitas do meu tio foram diminuindo. Ele tinha as coisas dele pra fazer e eu também fui adquirindo mais responsabilidades. Escola, amigos e depois trabalho. A verdade é que hoje em dia eu só venho pra casa pra dormir depois de um dia cheio. Vida de adulto, super empolgante e cheia de aventuras.
Meu celular toca e meu coração dispara ao ver o nome dele na tela. Tomo um último gole de café e atendo:
— Fala tio!
— Tá pronto, guri? — Ele pergunta, com aquela voz grossa e divertida.
— Sim. Acabei de terminar meu café.
— Massa. Chego aí daqui dois minutos.
— Beleza. Tô saindo — respondi e desliguei.
Peguei a chave de casa e sai pra rua. Não demorou muito até eu ver o carro dele chegando. Ele parou do meu lado, sorrindo.
— Cadê a tua bolsa? Tem que levar roupa e toalha, rapaz. Não vou te deixar entrar suado e fedido dentro do carro depois do jogo não.
Puta que pariu, eu tava tão nervoso que esqueci.
— Vou lá arrumar ela. Nem me lembrei desse detalhe. Quer esperar lá dentro?
Ele parou pra pensar um pouco e então saiu do carro.
— Só se tiver café ainda.
Eu sorri pra ele. Puta que pariu, como um homem podia ser tão lindo assim?
Entramos em casa e eu peguei um copo de café pra ele.
— Pode esperar aqui. Vou lá arrumar a bolsa rapidão.
— Beleza. E cadê teus pais?
— Tão dormindo ainda. Só vão levantar depois das dez.
Ele sorriu e então disse:
— Certas coisas não mudam.
— É. E eu herdei isso deles também.
Peguei uma bermuda e uma camisa. Deixei em cima da cama e fui pro banheiro pra buscar a minha toalha e o desodorante. Quando voltei, levei um susto ao ver o meu tio no meu quarto. E quando percebi a imagem no meu notebook, aberto, com ele na frente olhando pra ela, meu coração parou.
“Tio comendo sobrinho” era o título do vídeo. Eu jurava que tinha fechado o note com senha. Na verdade, nem sei como ele conseguiu acessar. Mas meu coração parou. E tudo ficou em câmera lenta conforme ele foi se virando pra mim.
— Tio … — tentei me explicar, mas as palavras desapareceram da minha mente e eu não consegui falar mais nada além disso.
— É melhor eu esperar no carro — foi tudo o que ele disse, me deixando sozinho e cheio de vergonha no meu quarto.
Por alguns minutos pensei em cancelar a partida e não ir. Como eu encararia ele depois daquilo? Era óbvio que o vídeo era sobre ele. Porém ele disse que iria me esperar no carro.
Reuni toda coragem que ainda me sobrou e desci.
Entrei no carro e o silêncio se instaurou. Meu tio não falou nada por uns dez minutos. Ficamos os dois lá, ouvindo rádio e olhando pra qualquer lugar, menos um pro outro.
Pulei no banco do carro quando ele finalmente falou:
— Seus pais sabem?
Engoli a saliva.
— Do vídeo?
— Que tu é gay — ele falou, mas com a voz calma e amigável como sempre.
— Não. Ninguém sabe.
— Hm …
O silêncio voltou enquanto o rádio tocava uma música da Anitta.
— E aquele vídeo? — Ele perguntou, sem se virar pra mim.
Senti minha cara ficar quente. Eu realmente não tava afim de falar sobre aquilo.
— O que tem ele?
— Era só um vídeo aleatório ou … ?
— Era.
— Hm. Então não era sobre mim?
Me engasguei com a saliva e comecei a tossir ao ouvir aquela pergunta. Como eu iria mentir? O que eu poderia inventar pra que ele não achasse que eu queria ele pra mim? Ou pra ser mais sincero: queria eu mentir sobre isso ou simplesmente aproveitar que ele viu e desabafar de vez?
— E se fosse? — Respondi, olhando pro outro lado.
Ele não falou mais nada até chegarmos no lugar onde ia rolar o jogo.
Ele saiu do carro e eu também. Começamos a andar na direção do campo quando ele parou e segurou no meu ombro.
— Espera.
Ele pegou o celular e gelei ao ver ele ligando pra alguém. Será que ele ia contar pros meus pais sobre aquilo?
— Tio …
— Shh … Cléber, não vou poder ir pro jogo hoje. Meu sobrinho tá passando mal e vou ter que levar ele pro hospital. É, eu sei … foi mal cara.
Ele desligou e ficou me encarando por alguns segundos.
— Entra no carro. Vamos pra minha casa pra conversar sobre isso.
Eu concordei com a cabeça e a gente foi. Sem jogo de futebol por hoje.
***
Quinze minutos sem nenhuma palavra. Volta e meia eu via ele me olhando rápido e depois virando a cabeça de novo pra frente. Minha mente não parava de imaginar coisas: ele me dando um sermão, falando como aquilo era errado, que a gente era família, que incesto é pecado, que ser gay é pecado, como meus país ficarriam horrorizados com isso e etc. Sem falar que provavelmente ele me entregaria.
E se isso acontecesse, talvez eu fosse até mandado embora de casa. Meus pais nunca tiveram nada contra gays, mas isso é fácil de falar quando não é seu filho. Provavelmente eles achariam cinquenta mil coisas que eles eram contra, caso acontecesse isso dentro da casa dos dois. É sempre assim.
Já li muitos relatos de caras que foram expulsos quando saíram do armário. No meu caso, eu seria chutado pra fora à força … pelo cara que eu mais admirava no mundo.
O cheiro dentro do carro era gostoso. Uma mistura do perfume do meu tio com suor. Imaginei nós dois no banco de trás, eu deitado de bruços e ele por cima de mim, mordendo o meu pescoço e esfregando o pau na minha bunda. Senti meu pau ficando duro ao imaginar a cena e tentei desviar o pensamento para alguma outra coisa.
Avistei a casa dele quando ele dobrou à direita. Devo ter vindo aqui só umas três vezes, mas me lembro bem do lugar.
Perdi a conta das vezes que fantasiei morando ali com ele. Levantando de manhã com o meu tio ao meu lado. Descendo as escadas do segundo andar pra preparar o café da manhã dele antes de acordá-lo pra ir trabalhar. De jogar futebol com ele na parte de trás da casa, numa tarde quente de domingo. De assistir algum filme de terror com ele um sábado à noite.
Era a vida que eu sempre quis e sempre imaginei. Só nós dois. Pra sempre.
— Chegamos. Lembra daqui ainda? — Ele perguntou, sorrindo pra mim.
— Lembro sim — respondi.
— Bora então.
Peguei minha mochila e coloquei no ombro. Ele ficou me esperando do lado de fora da porta da casa e pude ver um sorriso no rosto dele quando olhou pra mim. Eu sorri de volta, mas só fui entender o motivo quando olhei pra baixo. Meu pau tava marcando muito na minha bermuda de futebol.
Senti meu rosto ficar vermelho mais uma vez. Por mais que eu tenha tentado afastar a imagem de nós dois se pegando no banco de trás do carro, falhei.
E ele viu.
E ele sorriu.
Ele abriu a porta e eu entrei. Ele deu um passo pra frente e sem querer minha mão esbarrou na rola dele. Eu pude sentir ela por cima da bermuda dele.
Tava dura.
Puta que pariu.
— Bora conversar — ele falou, fechando a porta atrás de mim.
Escondido, sem ele poder notar, eu me belisquei. Só pra ter certeza de o que tava acontecendo não era um sonho. Ou se o que aconteceu na porta agora a pouco não tinha sido fruto da minha imaginação.
***
— Quer café? — Ele perguntou, deixando a chave do carro em cima da mesa.
O lugar era aconchegante. Alguns quadros com fotos dele com o meu pai, dele com os pais deles. Fotos de lugares que ele visitou.
— Sim.
— Pode sentar no sofá enquanto o tio prepara.
Eu queria mesmo era sentar nele. Pedir pra ele parar de enrolação. Pra nós conversarmos, tirarmos a roupa e nos amarmos. Eu esperava por aquilo por tanto tempo. Imaginei tanto e até tinha chegado à conclusão de que nunca aconteceria. Que meu tio era hétero, e que mesmo que ele fosse gay, jamais ia fazer algo assim com o filho do irmão dele.
— Beleza.
— Preto e sem açúcar?
— Uhum.
Com leite. Com o leite dele. Na minha boca, na minha cara, no meu corpo, no meu rabo.
— Dos meus.
Sim, dos deles. Ele não sabia, mas comecei a tomar café assim observando ele fazer o mesmo lá em casa.
Não demorou muito até ele voltar pra sala com duas xícaras de café e depois com uma vasilha de bolachas recheadas de morango.
— A sua preferida ainda?
Eu sorri ao perceber que ele se lembrava daquilo. Desde criança eu sempre curti coisas com sabor de morango. Bolacha, Nesquik, balas. E ele lembrava disso.
— Uhum, tio.
Ele sorriu e então sentou de frente pra mim.
— Então, quando tu se deu conta de que era gay?
Eu suspirei, pensando se deveria ou não contar toda a verdade. Ele pareceu a minha relutância em me abrir:
— Pode falar pro tio. Eu não vou contar nada pros seus pais nem pra ninguém. Essa decisão é sua. Só quero saber mais sobre.
Senti um alívio ao ouvir aquilo. Eu tava me cagando por dentro, com medo que ele contasse algo. Eu não tava pronto pra me assumir ainda. Não pros meus pais. Não sem antes ter certeza de que eu poderia pagar por um lugar pra ficar caso eles não me aceitassem assim.
— Obrigado, tio. Então … acho que comecei a perceber algo diferente lá pelos doze anos.
— Hmm … em relação a outros homens?
— É … quer dizer, não todos … um só em específico.
Ele sorriu e bebeu um gole de café. Eu aproveitei o momento pra fazer o mesmo, mas minhas mãos tremendo entregaram o meu nervosismo. Ele percebeu na hora.
— Não precisa ficar nervoso — ele falou, se levantando e sentando-se ao meu lado. Ele colocou a mão na minha nuca e começou a massagear.
— É que não sei falar disso. Nunca conversei com ninguém a respeito e não quero que o senhor se afaste de mim por isso.
Pude sentir as lágrimas saindo dos meus olhos e escorrendo pelas minhas bochechas. E então ele me abraçou e eu comecei a chorar feito um bebê.
— Sh … pode chorar. E eu nunca vou te deixar de lado por você ser quem você é.
Ouvir aquilo direto da boca dele me confortou. Aqueles braços fortes me abraçando me fizeram me sentir o cara mais sortudo do mundo. Eu tava seguro ali, enrolado no abraço dele. Um porto seguro. Meu.
Ficamos alguns minutos daquele jeito, ele me balançando de um lado pro outro, em seus braços, e eu de olhos fechados, sentindo o carinho dele comigo.
— Posso ser sincero, mesmo? — Quebrei o silêncio depois de me sentir melhor.
Ele me afastou dos braços dele e me fez o cafuné que eu tanto gostava.
— Comigo você pode ser sempre sincero.
Respirei fundo e olhei bem nos olhos dele. E então soltei antes que aquela coragem momentânea fosse embora:
— Começou com o senhor. Foi quando eu percebi que eu não era igual aos outros garotos.
Baixei a cabeça, tentando esconder a minha vergonha.
Ele então colocou a mão no meu queixo e aquele momento foi quando tudo mudou.
— Eu sei. Foi por isso que eu comecei a ir menos lá. Não queria te influenciar em nada. E além disso, tu era uma criança. Eu pensei que deixando de ter contato contigo, logo tu mudaria de ideia e passaria pra outra. Não em relação a gostar de homem, mas em relação a mim. Só que pelo jeito, não foi o que aconteceu, né?
Eu sorri de volta pra ele.
— Não, tio. Tudo que eu sempre soube fazer foi pensar no senhor.
Ele se inclinou na minha direção e colocou a boca dele a centímetros da minha.
— Vem cá dar um beijo no tio.
***
Meu coração disparou. Senti meus pêlos do corpo se arrepiarem. Eu ouvi certo? Eu tava sonhando? Fiquei paralisado por alguns segundos, tentando entender o que eu tinha acabado de ouvir.
Meu tio, o cara por quem sou apaixonado desde criança, mandou eu beijar ele. Claro que eu já tinha imaginado essa cena centenas e centenas de vezes. Já tinha fantasiado uma vida ao lado dele outras milhares. Porém nunca tinha pensado que isso realmente pudesse acontecer.
Ele ergueu a sobrancelha direita, me olhando fundo nos olhos. E eu não perdi mais tempo.
Sentir os lábios dele nos meus, a língua dele na minha. A barba dele roçando na minha. Parecia fantasia. Um sonho. Um dos melhores.
O cheiro do perfume amadeirado. As mãos dele segurando a minha cabeça. Um sonho que se tornou realidade. Ficamos ali no sofá por minutos, curtindo um ao outro, até que ele se levantou.
— Quer mais café?
Fiquei confuso. Na minha mente, só pararíamos aquilo na cama, depois de transarmos gostoso.
— Pode ser — respondi, sentindo a vergonha tomar conta de mim.
— A gente ainda tem algumas coisas pra conversar — ele falou da cozinha.
— Beleza, tio — respondi.
Não demorou muito até ele retornar com duas xícaras cheias de café.
— Então … você já transou?
Senti meu rosto ficar vermelho.
— Não.
— Nem punheta? Ou com os dedos?
Mais uma vez, meu rosto quente, como se o café que eu acabara de tomar fosse de pimenta.
— Ah, isso sim.
— Os dois?
— Uhum.
Ele sorriu. Sentou-se do meu lado mais uma vez e me fez um cafuné.
— Eu não quero te obrigar a fazer nada às pressas. Se quiser esperar pra irmos pro próximo passo, o tio vai entender.
Claro que eu queria. Aquilo era tudo que eu sempre quis. Sentir o corpo dele sem roupa, sentir as mãos dele em mim. Saber como ele fica pelado, qual o tamanho do pau dele e etc.
— Eu já espero desde os doze anos, tio — respondi com um sorriso sincero no rosto.
— Beleza, vem cá então.
Ele me pegou pela mão e subimos para o segundo andar.
— Vai pro banho. Se prepara pro tio. Vou te esperar aqui no quarto. E vem com roupa. Quero te dar a experiência completa. Quero que tu se lembre do tio sempre. Quero que tua primeira vez seja inesquecível.
***
Muitas coisas passaram pela minha cabeça enquanto eu fazia a chuca e me preparava no banho. Finalmente o meu maior sonho iria se realizar. Eu ia me entregar ao meu tio por completo. Eu sentiria cada parte do corpo dele, de todas as formas que eu imaginei diversas vezes durante minhas punhetas ou nos momentos em que eu me deitava na cama e ficava matando tempo.
Levei um susto quando ele bateu na porta.
— Não sai ainda. Vou avisar quando puder.
— Beleza — respondi e continuei com o serviço.
Eu sou virgem. Quer dizer, eu já fodi o meu rabo com um consolo e tal, mas nunca transei com alguém. Nem homem, nem mulher. Mas tem uma coisa que eu aprendi a respeito de ser passivo é que dá trabalho. Minutos e minutos se preparando, fazendo a chuca, verificando se tá tudo limpo. E mesmo assim, sempre fica aquele medo de que por mais que tenhamos tido todo o cuidado, algo pode acontecer. Ser passivo não é fácil, mas nesse dia eu descobriria que todo o esforço vale a pena no final.
— Pronto. Quando quiser, só sair — meu tio me avisou do lado de fora.
— Ok. Só tô terminando aqui primeiro.
— Sem pressa.
Minhas pernas estavam bambas. Meu corpo estava tremendo. E se isso fosse só um sonho? Daqueles que são tão vívidos que até parecem verdade, mas que quando a gente acorda fica aquele vazio o dia inteiro, por não ter sido verdade?
Termino o meu banho e visto a minha roupa como ele mandou. Quando abro a porta, percebo que algo mudou na casa. O corredor está quase todo escuro, exceto por uma luz que sai da porta do quarto do meu tio.
Consigo ouvir uma música baixa vindo de lá. Ando em direção à porta e tenho uma surpresa. Uma vontade de chorar invade o meu corpo. Sinto as minhas pernas bambas. Eu jamais esperaria por algo assim a minha primeira vez.
Ele sorri pra mim.
— Vem, senta aqui do lado do tio.
Eu obedeço. Finalmente o meu sonho vai se realizar e já começou melhor do que eu imaginava.
***
As luzes do quarto estão apagadas. A iluminação que eu vi no corredor vem das velas espalhadas pelo lugar. Ele trocou de roupa também. Está vestindo uma regata preta que deixa seus braços e ombros à mostra. Também está usando uma bermuda branca de futebol e percebo que não está usando cueca, porque posso ver a rola dele marcando. E ela não tá mole. Nos pés, apenas um par de meias pretas.
— Pronto? — Ele pergunta.
— Sim.
Ele começa a me beijar mais uma vez. As mãos dele puxam a minha na direção das suas coxas. E eu agarro o pau dele, duro e pulsando. Ele solta um suspiro com o meu toque.
— Vem cá — ele se levanta e me puxa pra cima também.
Continuamos nos beijando e eu acariciando aquele pau que sempre sonhei em tocar.
As mãos dele vão deslizando pelas minhas costas até pararem na minha bunda. Ele começa a acariciar e a abrir ela, arrancando suspiros de mim. E então seus dedos começam a tocar o meu cu por cima da bermuda. Eu paro de beijar ele e encosto a minha cabeça em seu ombro, gemendo baixinho.
Nunca imaginei que poderia sentir tanto prazer com um simples toque. A sensação de ter uma outra pessoa te acariciando é cem por cento mais gostoso do que você se tocando. Aprendi isso nessa noite.
— Tá gostando, é?
— Sim, tio.
— Era isso que tu queria?
— Sim, tio.
Aproveitei o tesão e as pegadas dele na minha bunda pra sentir melhor a rola dele. Um pouco grossa e grande. O jeito de rola de ator pornô, parecida com as que eu via nos vídeos que eu assistia escondido e imaginando ele.
Ele parou de me acariciar e então tirou a minha blusa. Deu um passo para trás e ficou me observando.
— Gostoso — foi tudo que disse antes de se inclinar pra frente e beijar o meu pescoço.
Ele foi descendo até os meus mamilos e quando começou a chupar eles, eu gemi. Nunca tinha tido um contato assim que me fizesse sentir tesão ali. Então ele me virou de costas e abaixou a minha bermuda.
— Se encosta na parede — falou.
Eu obedeci. Virei a cabeça pra trás e vi ele se ajoelhando no chão. E então uma explosão de estrelas surgiu nos meus olhos.
Ele passou a língua de leve no meu rabo e eu não aguentei e me contorci de tesão. Acho que foi pelo toque em si, mas também por ser ele me tocando alí.
Meu tio continuou me lambendo devagar. Em algum momento eu fechei os meus olhos, encostei a cabeça na parede e só senti. Esqueci do mundo, da vida, das pessoas. Só nós dois. Só eu e ele.
A língua dele não parava de passar pelo meu cu e os suspiros não paravam de sair da minha boca. Não consegui me conter quando ele puxou a minha rola pra trás e lambeu ela, passando pelo saco e voltando mais uma vez pro meu rabo.
— Caralho, como tu é gostoso — ele disse, dando um tapa de leve no meu rabo.
Aproveitei pra empinar a minha bunda ainda mais, deixando claro que eu queria mais. Que ele poderia continuar chupando meu cuzinho que eu não reclamaria. E ele fez.
Fechei meus olhos e fiquei curtindo o momento. Que sonho incrível. Jamais teria imaginado que um simples convite para um jogo de futebol terminaria com a língua do meu tio no meu cu.
— Vem cá! Tua vez de agradar o tio, agora.
Ele se levantou e deitou na cama. Eu entendi na hora o que ele esperava. E eu já tinha visto coisas parecidas nos vídeos que eu assistia. Só tinha que torcer para que o meu boquete fosse bom. Eu pratiquei em bananas, mas elas nunca me deram um feedback dizendo se foi bom ou ruim.
— Tio, me diz se tiver ruim, tá? Quero aprender direito, pra fazer gostoso pro senhor.
— Beleza rapaz. O tio vai te ensinar.
Subi em cima dele e comecei a beijá-lo de novo. Os lábios molhados e gostosos dele me deixavam doido. A língua dele se encontrando com a minha em uma dança pornográfica fazia meu cu piscar sem nem eu ordenar. O tesão tava crescendo. Assim como o meu pau e o do meu tio.
Mordi o queixo dele e senti a barba do meu tio por entre meus lábios. Ele suspirou e apertou a minha bunda. Era um sinal pra eu continuar que tava bom.
Beijei o pescoço dele e fui descendo. Puxei a regata que ele vestia pra cima e então a tirei do corpo dele. E o corpo dele me deu ainda mais tesão. Os peitos grandes e suculentos, a barriga um pouco grandinha. Os dois cheios de pelo, do jeito que eu gostava e imaginava.
Apertei os peitos dele e olhei fundo no olho dele.
— Puta que pariu, tio.
— Gostou, safado? — ele perguntou, sorrindo pra mim e apertando minha bunda mais uma vez.
— Demais — respondi, descendo até o peito direito dele e chupando. E ele suspirou na hora.
Ele começou a empurrar a minha cabeça para baixo e eu fui indo … descendo … colocando a boca por cima da bermuda dele e sentindo o pau do meu tio no meu rosto.
Tirei a bermuda dele e vi aquela rola gigante saindo de dentro e batendo com força na barriga dele ao se desvencilhar do tecido.
— Caralho — soltei sem querer, ainda surpreso com o tamanho.
Meu tio ri ao ouvir aquilo. E o som da risada dele me fez querer ficar preso naquele lugar pra sempre. Eu imaginava sexo como algo meio que imundo e que a gente faz só quando tá com tesão. Eu sempre ficava um pouco mal depois de gozar, sentindo que o que eu acabara de fazer era errado e etc. Não imaginava que poderia ser tão gostoso assim como estava sendo. Quando as duas pessoas envolvidas se dão bem e se gostam.
Eu tava no céu. Aquele estava sendo o meu paraíso.
E então não perdi tempo e comecei a chupar ele.
Meu homem. Meu macho.
***
Com o pau dele dentro da minha boca, olhei pra cima. Meu tio estava de olhos fechados e com os dois braços atrás da cabeça. O sovaco cabeludo dele a mostra fez eu descobrir um outro desejo que eu não sabia que possuía: eu queria subir lá e cheirar eles. Esfregar meu nariz e minha cara debaixo deles e ficar com o cheiro do meu tio no meu rosto. Com certeza eu lembraria de fazer isso da próxima vez, mas não agora. Pela cara dele, não seria legal interromper o boquete.
Voltei a chupar pra cima e pra baixo, às vezes colocando a mão e punhetando ele junto com as minhas chupadas. Volta e meia meu tio soltava uns suspiros e uns “isso, continua, isso”. Não sei dizer quanto tempo eu fiquei ali, me deliciando naquela rola gostosa dele. Só sei que parei porque ele pediu pra parar.
— Vem cá … não consigo mais esperar — ele falou, me puxando pra cima.
Eu obedeci ele e fui, dando um beijo naquela boca gostosa ao chegar perto dele.
— Tem certeza que quer fazer isso? Se quiser ir com calma, o tio entende.
Passei minha mão no cabelo dele e depois na barba.
— Claro que eu quero tio, por favor. Ter você dentro de mim é o maior sonho que eu sempre tive.
Ele sorriu e me deu um beijo na testa.
— Beleza … então fica de quatro pro tio.
E eu fiquei. Não olhei por cima do ombro nem nada. Fiquei lá, de quatro, esperando o meu tio fazer todo o trabalho. E nervoso.
A rola dele era grande. E o pior de tudo é que ela era grossa também. Meu rabo não era nem um pouco virgem em relação a isso, claro. Como disse antes, eu já soquei alguns consolos nele e tal. Mas ainda assim, eu tava nervoso.
E se eu não aguentasse a rola dele dentro de mim e ele não tivesse mais interesse em me foder de novo por causa disso?
Não, não … meu tio não é assim.
Porém e se a chuca desse errado e desse merda na hora? Acho que esse é um dos maiores medos dos passivos. Tantos questionamentos passando dentro da minha cabeça quando finalmente eu sinto ele passando o dedo no meu cu, junto com algo gelado e gostoso.
— Gostoso? — Ele pergunta ao me ouvir gemer com o toque.
— Sim, e gelado.
Ele ri e continua massageando meu cuzinho.
— Relaxa esse rabinho pro tio. Logo teu sonho vai se realizar de me ter dentro de ti. Como um só.
E ouvir aquilo realmente me ajudou. Ele tirou os dedos e então se aproximou.
— Relaxa, o tio vai com calma. A gente tem a manhã e o dia todo. Só relaxa.
— Beleza tio.
Senti a cabeça do pau dele encostando em mim agora. E ele ficou esfregando ela, fazendo movimentos circulares. Volta e meia ele passava o pau todo no meu rabo, indo de baixo pra cima, de cima pra baixo. E depois voltava aos movimentos com a cabeça.
Nem notei quando ele tava dentro de mim por completo. Todo aquele processo de tocar o meu cu com o pau dele funcionou. Homem experiente é outros quinhentos, né?
— Pronto. Agora vamos ficar assim por um tempinho até teu corpo se acostumar comigo — ele disse, me puxando pra cima e beijando o meu ouvido.
Era gostoso estar ali, naquela posição, com ele atrás de mim, me abraçando todo. Seus braços grandes e musculosos ao redor do meu corpo pequeno e não tão malhado assim. O pau dele dentro do meu rabo, pulsando e faminto. A boca dele passeando pelo meu ouvido, pelo meu pescoço.
— Isso, rebola pro tio, seu safado.
Senti arrepios por todo o meu corpo ao ouvir aquelas palavras serem faladas tão pertinho do meu ouvido.
E eu rebolei. Rebolei até ouvir ele gemendo gostoso. Rebolei até ele morder o meu pescoço enquanto eu prendia o pau dele com o meu cu.
Então ele segurou os meus ombros com as mãos e começou a meter sem dó.
Eu tinha certeza que dava pra ouvir as batidas dele contra a minha bunda do lado de fora da casa, mas eu nem liguei.
Sentir o pau dele entrando e saindo, abrindo cada vez o meu cuzinho, me deixou doido demais. Olhei pra baixo e pude ver a minha rola babando e sujando o lençol da cama.
Enquanto ele socava sem dó em mim. Do jeito que eu sempre quis. Do jeito que eu sempre sonhei.
— Vem cá, quero ver tu cavalgando em mim. Quero gozar assim, olhando nos teus olhos.
Ele se deitou na cama de barriga pra cima e eu entendi o que ele queria dizer com cavalgar. Ele segurou a rola dura e eu sentei nela. Fui engolindo ela devagar com o meu cu até que ela sumiu dentro de mim.
— Isso, agora rebola em cima da rola do tio. Mostra pra mim o quanto tu desejou me ter assim dentro de ti.
Coloquei as minhas mãos no peito peludo dele e comecei a rebolar gostoso em cima daquela rola grande e grossa.
— Isso, putinho, rebola pro tio.
E eu rebolei. Rebolei de um lado pro outro. Tirei a rola do meu cu e sentei de novo. Cada vez que meu tio fazia um sim com a cabeça, eu me sentia ainda mais com vontade de cavalgar aquela rola.
Ele pegou meu pau com a mão direita e começou a bater uma pra mim enquanto eu continuava a dar um trato nele.
— Isso! Se continuar assim o tio vai gozar.
E eu continuei. Ele nem precisou me falar que tava gozando. Pude ver na cara dele. E eu gozei praticamente na mesma hora, com a mão dele batendo uma pra mim.
Senti o pau dele soltando a porra toda dentro do meu rabo. Aquele pau gostoso, latejando dentro de mim. E o meu pau fazendo o mesmo na mão dele, sujando toda a barriga dele de porra.
Me inclinei pra frente e encostei a minha cabeça do lado da dele. Fiquei ali grudadinho com o meu tio por alguns minutos, com ele dentro de mim ainda.
— Bora tomar um banho? — Ele quebrou o silêncio.
— Bora.
Ele me beijou e me deu um abraço antes de a gente se levantar e ir pro banheiro.
***
Já eram quase duas da tarde quando a gente desceu pra sala. Os dois pelados. Meu tio tinha um corpo maravilhoso e peludo e meu pau ficou duro de novo quando comecei a analizar ele com mais cuidado. Fui direto pra sala, com vergonha que ele notasse.
Sexo tem disso, né? A gente se beija, se fode, se descobre, se toca e tudo o mais, porém depois que a gente goza, fica aquele desconforto de se ver pelado.
— Tua mãe não vai ficar preocupada que tu não voltou ainda? — Meu tio perguntou enquanto ia pra cozinha.
— Vou mandar uma mensagem pra ela dizendo que vou chegar mais tarde — falei, sem perceber que não tinha perguntado pra ele se era de boa ficar mais ali.
— Beleza … se quiser pode falar que veio pra cá depois do futebol, pra ela não ficar tão preocupada.
— Fechou. De boa ficar aqui mais um pouco?
— Claro, né? Quer mais café?
— Quero sim.
— Vou passar um então.
Sentei no sofá e fiquei olhando pra parede. Ainda não tinha caído a ficha que meu tio tinha me fodido gostoso. Dava pra sentir o meu cu aberto ainda, e cheio com a porra dele.
Ele veio para a sala com duas xícaras de café. Colocou elas na mesinha e voltou pra cozinha.
Não demorou muito até ele voltar, agora com duas tigelas. Uma com pipoca e a outra com salgadinho.
— Bora assistir algo então e aproveitar esse resto de sábado.
Meu coração bateu forte no meu peito e eu me senti em paz.
Minha primeira vez tinha sido com o homem que eu sempre sonhei.
E ali tava nós dois, sentados no sofá, abraçados um no outro, assistindo Harry Potter.
FIM.
wow